Líderes de Bostaounaro |
Neste sábado, 9, duas manifestações ocorrem na Avenida Paulista, uma das principais artérias da capital. Às 11 horas, seguidores do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se concentram no Masp. Pouco antes, às 10 horas, movimentos sociais contrários ao racismo e à homofobia do parlamentar se reúnem no prédio da Gazeta. Entre os dois atos, apenas três quadras.
O risco de provocações e violência é grande. Os que convocam o ato de apoio a Bolsonaro são assumidamente neonazistas. Em entrevista ao repórter Fabio Pagotto, da Agência Bom Dia, Márcio Galante, que se assume como "radical de direita" e "fã do deputado", afirma que o ato deverá reunir "organizações militares extra-quartel, separatistas, católicos radicais e grupos de extrema direita, como o Ultra Defesa".
Jogo eleitoreiro do racista
Segundo informações do próprio grupo, o Ultra Defesa tem 28 membros e cerca de 30 simpatizantes. Eduarto Thomaz, porta-voz da seita e instrutor de Jiu-Jitsu, é um homofóbico assumido. "Se a pessoa quer ser homossexual, que seja, mas entre quatro paredes. Ninguém é obrigado a ver atos obscenos em locais públicos". Há suspeitas de que o grupo pratique atos de violência!
O próprio deputado Jair Bolsonaro investe neste rumo. Ele anunciou que não comparecerá ao ato por ter outro compromisso marcado, mas que apóia o evento. “Fico feliz se o movimento for voltado contra as propostas que estão aí, de invadir escolas de primeiro grau simulando o homossexualismo e preparando nossos jovens para a pedofilia”, provocou o maluco.
Diante deste cenário, os movimentos que defendem os direitos humanos e que são contra as bravatas homofóbicas e racistas do parlamentar devem ficar atentos. O deputado procura holofotes para "seduzir" jovens tapados da "classe mérdia" e para ocupar espaços na mídia sensacionalista e preconceituosa. Não dá para fazer o seu jogo eleitoreiro e narcisista!
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