sábado, 9 de abril de 2011

Atos pró e contra Bolsonaro. Provocação!

Líderes de Bostaounaro
Por Altamiro Borges

Neste sábado, 9, duas manifestações ocorrem na Avenida Paulista, uma das principais artérias da capital. Às 11 horas, seguidores do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se concentram no Masp. Pouco antes, às 10 horas, movimentos sociais contrários ao racismo e à homofobia do parlamentar se reúnem no prédio da Gazeta. Entre os dois atos, apenas três quadras.

O risco de provocações e violência é grande. Os que convocam o ato de apoio a Bolsonaro são assumidamente neonazistas. Em entrevista ao repórter Fabio Pagotto, da Agência Bom Dia, Márcio Galante, que se assume como "radical de direita" e "fã do deputado", afirma que o ato deverá reunir "organizações militares extra-quartel, separatistas, católicos radicais e grupos de extrema direita, como o Ultra Defesa".

Jogo eleitoreiro do racista

Segundo informações do próprio grupo, o Ultra Defesa tem 28 membros e cerca de 30 simpatizantes. Eduarto Thomaz, porta-voz da seita e instrutor de Jiu-Jitsu, é um homofóbico assumido. "Se a pessoa quer ser homossexual, que seja, mas entre quatro paredes. Ninguém é obrigado a ver atos obscenos em locais públicos". Há suspeitas de que o grupo pratique atos de violência!

O próprio deputado Jair Bolsonaro investe neste rumo. Ele anunciou que não comparecerá ao ato por ter outro compromisso marcado, mas que apóia o evento. “Fico feliz se o movimento for voltado contra as propostas que estão aí, de invadir escolas de primeiro grau simulando o homossexualismo e preparando nossos jovens para a pedofilia”, provocou o maluco.

Diante deste cenário, os movimentos que defendem os direitos humanos e que são contra as bravatas homofóbicas e racistas do parlamentar devem ficar atentos. O deputado procura holofotes para "seduzir" jovens tapados da "classe mérdia" e para ocupar espaços na mídia sensacionalista e preconceituosa. Não dá para fazer o seu jogo eleitoreiro e narcisista!

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